1. Nome
Miguel Lopes Cardoso Junior
2. Atividades Profissionais
Professor de Educação Física, Coordenador Pedagógico do Colégio Anglo de Tatuí e Professor de Basquete da Prefeitura Municipal de Tatuí
Formação Acadêmica
Formado em Educação Física pela UNIMEP (Piracicaba), Pós Graduado em Treinamento Desportivo, também pela UNIMEP
Perguntas
1. Você tem um histórico no basquete que poucos conheciam. Fale um pouco sobre isso
Fui atleta desde os 13 anos na cidade de Osasco. Joguei pelas equipes da SEDERT, Continental Park Clube e São Paulo FC (todos pela Federação Paulista de Basquete). Em 1988 fui fazer faculdade em Piracicaba, oportunidade em que joguei pelo XV. Um ano depois a equipe se desfez e comecei um estágio na área de Educação Física lá mesmo em Piracicaba. Em 1990 fui convidado pela Prefeitura a trabalhar com escolinhas de Basquete e em 91 fui trabalhar no Cristovão Colombo, nessa temporada fomos Campeões com a categoria Mini que tinha no elenco o jovem Guilherme Giovanoni (Seleção Brasileira)
2. Por que demorou tanto tempo para “voltar” ao Basquete?
Quando me mudei para Tatuí, em 1992, comecei um trabalho de basquete no SESI e nesta oportunidade conseguimos encaminhar três atletas para equipes Federadas da época, porém, em 1994, por razões políticas tivemos que parar com as turmas. Doze anos mais tarde, 2006, surgiu uma oportunidade de começar novamente um trabalho no SESI. Desde então as coisas estão caminhando
3. Você fala em parcerias. Quem são os “Parceiros” do basquete de Tatuí?
4. Quantas competições o basquete de Tatuí disputou este ano? Quantos títulos?
Foram sete competições e chegamos na final em cinco delas e em quatro conseguimos o título.
5. Você saberia dizer quantas partidas foram disputadas?
Acho que foram setenta e duas partidas entre as categorias Mini, Infantil, Infanto e Sub 21
6. Há rumores de que alguns atletas revelados aqui estão de malas prontas para clubes importantes do cenário nacional? Isto é verdade?
É verdade, até o momento temos quatro jovens de malas prontas. Dois para Rio Claro, um para Americana e um para Piracicaba
7. É verdade que você também foi sondado para dirigir outras equipes?
Sim, houve o contato de uma equipe que disputar a Federação Paulista com a categoria Infanto e gostariam que eu fosse o técnico.
8. O que você destacaria nestes três últimos anos diante do trabalho realizado com estes meninos?
Acredito muito na formação do ser humano. Vejo que nesses anos de trabalho usamos o basquete para mostrar aos atletas a importância de uma vida vivida com dignidade, respeitando princípios, valores, família, sociedade, autoridade, etc. O Basquete na verdade foi uma ferramenta para se trabalhar o lado do caráter desses jovens.
9. A Copa Tatuí de Basquete é uma realização da AABT. Quantas equipes participaram este ano. Quem se saiu melhor?
Ao todo foram 19 equipes. Nós fomos campeões com as categorias Infantil e Sub 21 e vice com o Infanto. O título da categoria Mini ficou com Capivari e o do Infanto com Itapetininga
10. Qual a conquista que você achou mais importante?
As quatro tiveram um gostinho diferente, mas acredito que o Título Inédito dos Jogos Regionais foi mais marcante, até porque deu o direito de participarmos dos Jogos Abertos do Interior.
11. Qual o destino do basquete de Tatuí?
Na verdade eu não sei. Acho que crescemos muito em pouco tempo. Em 2010 batemos de frente com grandes equipes do estado, então acredito que para se continuar crescendo é necessária a mudança de cultura de nossa cidade em alguns pontos, a visão tem que ser ampliada. Sem estrutura hoje em dia não se faz nada com qualidade. É cansativo sair passando o chapéu por aí, pedindo ajuda pra fazer o nome da cidade aparecer. E quando eu digo estrutura envolve muita coisa. Por exemplo, os nossos atletas que estão indo jogar em Rio Claro vão ganhar bolsa integral numa das melhores escolas da cidade. Acredito que a visão de parcerias deve ser ampliada na cidade, patrocínio não é FILANTROPIA, é troca de interesses, é a marca da empresa que está em visibilidade.
12. Alguma mágoa?
Não, acredito que foi feito o possível pelas pessoas envolvidas no processo esse ano. As vezes bate aquele gostinho de quero mais, pelo fato de nossa Associação contar com pessoas tão apaixonadas pelo que fazem, mas acredito que o Balanço foi muito positivo. Conseguimos plantar uma semente na cidade e com certeza em breve ela vai germinar.

