Ha 5 anos atrás conheci esse que hoje é meu marido. Na verdade já o conhecia a muito tempo pois, para os desavisados, ele já foi jogador do meu pai e vivia entrando e saindo da minha casa (o porteiro deixava ele subir sem nem ao menos interfonar!).
Sou filha de atletas, ate já joguei um pouquinho e, por isso, já conheço a rotina de um jogador profissional. Tenho na memória todas as medalhas e troféus que meus pais ganharam; lembro-me dos dias que eles chegavam atrasados na minha escola, pois estavam treinando, das conversas pós jogo, das dores musculares, das alegrias e sacrifícios da profissão.
Enfim, tudo isso para dizer que nada, repito, NADA te prepara para ser mulher de um basqueteiro.
Eu entrei nesse relacionamento com a certeza de saber tudo o que iria acontecer mas, definitivamente, não estava preparada para essa loucura.
Basqueteiro treina como qualquer outro desportista, joga como qualquer outro jogador mas vivencia o basquete de maneira descontrolada, como se aquilo fosse uma droga, um vício. Óbvio que existem jogadores de outras modalidades igualmente malucos mas, no basquete todos, repito, TODOS são fanáticos.
Não existe um jogador de basquete que goste mais ou menos do esporte. Até os que não jogam profissionalmente acabam criando maneiras de se inserirem nesse meio, vide a quantidade de blogs, twitters e páginas na internet que existem.
Essa maluquice é como um vírus, uma vez picado já era. Como, então, explicar o fato de que 18 mil pessoas foram assistir um jogo de basquete numa cidade onde a maioria tem certeza que “pick and roll” seja um novo tipo de licitação.
Meu marido acorda, come, respira e dorme basquete. Ele treina 11 meses por ano e nas 4 semanas restantes ele reclama que não esta treinando. Quando o convocam para a Seleção eu tenho quase certeza que ele acha que esta indo para a Disney: os olhos brilham, o coração acelera, a mala começa a ser feita dois dias antes.
A animação é tanta que eu me pego pensando se ele sabe que vai ficar dois meses longe de mim! É claro que ele sabe, óbvio que fica triste, que morre de saudades mas jogar basquete é uma necessidade fisiológica. Ele não tem mais controle e eu entendo e respeito.
Nesses meus 26 anos eu compreendi que ser basqueteiro é fazer parte de um grupo. Um grupo onde não existem restrições quanto a idade, sexo ou profissão basta você ser “picado”, é tiro e queda!
Meu desejo hoje, meu amor, é que todos sejam infectados por esse mosquitinho. O basquete merece, os jogadores merecem e, principalmente, você que faz desse esporte uma delícia de se assistir.
Feliz 5 anos!
Te amo!
Fonte: http://www.guilhermegiovannoni.com.br/
Sou filha de atletas, ate já joguei um pouquinho e, por isso, já conheço a rotina de um jogador profissional. Tenho na memória todas as medalhas e troféus que meus pais ganharam; lembro-me dos dias que eles chegavam atrasados na minha escola, pois estavam treinando, das conversas pós jogo, das dores musculares, das alegrias e sacrifícios da profissão.
Enfim, tudo isso para dizer que nada, repito, NADA te prepara para ser mulher de um basqueteiro.
Eu entrei nesse relacionamento com a certeza de saber tudo o que iria acontecer mas, definitivamente, não estava preparada para essa loucura.
Basqueteiro treina como qualquer outro desportista, joga como qualquer outro jogador mas vivencia o basquete de maneira descontrolada, como se aquilo fosse uma droga, um vício. Óbvio que existem jogadores de outras modalidades igualmente malucos mas, no basquete todos, repito, TODOS são fanáticos.
Não existe um jogador de basquete que goste mais ou menos do esporte. Até os que não jogam profissionalmente acabam criando maneiras de se inserirem nesse meio, vide a quantidade de blogs, twitters e páginas na internet que existem.
Essa maluquice é como um vírus, uma vez picado já era. Como, então, explicar o fato de que 18 mil pessoas foram assistir um jogo de basquete numa cidade onde a maioria tem certeza que “pick and roll” seja um novo tipo de licitação.
Meu marido acorda, come, respira e dorme basquete. Ele treina 11 meses por ano e nas 4 semanas restantes ele reclama que não esta treinando. Quando o convocam para a Seleção eu tenho quase certeza que ele acha que esta indo para a Disney: os olhos brilham, o coração acelera, a mala começa a ser feita dois dias antes.
A animação é tanta que eu me pego pensando se ele sabe que vai ficar dois meses longe de mim! É claro que ele sabe, óbvio que fica triste, que morre de saudades mas jogar basquete é uma necessidade fisiológica. Ele não tem mais controle e eu entendo e respeito.
Nesses meus 26 anos eu compreendi que ser basqueteiro é fazer parte de um grupo. Um grupo onde não existem restrições quanto a idade, sexo ou profissão basta você ser “picado”, é tiro e queda!
Meu desejo hoje, meu amor, é que todos sejam infectados por esse mosquitinho. O basquete merece, os jogadores merecem e, principalmente, você que faz desse esporte uma delícia de se assistir.
Feliz 5 anos!
Te amo!
Fonte: http://www.guilhermegiovannoni.com.br/


